
É difícil encontrar quem nunca tenha se deparado com elementos tipicamente nova-iorquinos na cultura popular. A cidade está em filmes, músicas, séries, livros e em relatos apaixonados dos que entram em contato com a atmosfera da “Capital do mundo”.
Não temos a intenção de enganar ninguém aqui: Em Nova York as ruas estão abarrotadas de pessoas como nas principais metrópoles mundiais. O trânsito na cidade e o barulho de buzinas pode ser estressante e para além, os valores cobrados por serviços e produtos são elevadíssimos próximos aos principais pontos turísticos.
Mas então por quê a cidade continua recebendo tantos visitantes todos os anos? Como dito, Nova York recebe a alcunha de “Capital do mundo”, havendo uma cultura rica, efervescente e variadíssima.
Na cidade são faladas mais de 800 línguas. É possível transitar por bairros étnicos como Chinatown, a Comunidade Judaica (segunda maior do mundo), a Little Italy, além de outros. A cidade é sede também de algumas das instituições mais importantes do mundo e o centro financeiro de Wall Street.
Por isso, se deseja saber mais a respeito de Nova York, os principais pontos turísticos e um ponto de sua história, acompanhe a postagem e descubra.
Que tal irmos a Nova York?
Departure date | Return date | Airlines | Find Ticket |
03.02.2021 |
10.02.2021 |
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16.03.2021 |
25.03.2021 |
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09.04.2021 |
18.04.2021 |
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Entendendo Nova York:
Não é um bicho de sete cabeças, na verdade, é muito simples entender e transitar pela cidade. Ela possui cinco regiões principais: o Bronx, o Queens, o Brooklyn, Staten Island e claro, Manhattan. Somente o primeiro está fixado no continente, enquanto as demais são pequenas “ilhotas”.
As principais atrações turísticas de Nova York estão situadas em Manhattan. Entre elas o gigante Empire State Building na 350 Fifth Avenue, o MET (Metropolitan Museum of Art) na Fifth Avenue com 82nd Street e o Central Park.
Prestou atenção? “Fifth Avenue”, “82nd Street” ou além: Upper East Side, West e assim por diante. Fica então a pergunta: Você sabe como se orientar em Nova York? Se a resposta for não, fique tranquilo. Vamos explicar:
- O West Side é o lado Oeste de Manhattan, que fica em frente ao Hudson e é separado do East Side (leste) pela 5th Avenue, Central Park e pela Lower Broadway. Morningside Heights, Upper West Side, Chelsea, SoHo e West Harlem são alguns de seus bairros.
- O East Side é o leste da cidade, onde se encontra o East River e os bairros de Upper East Side, o East Harlem, o East Village e a Lower East Side.
O número das avenidas ou ruas são sequências, podendo ser seguidos da caractere que representa o lado da ilha (mas não obrigatoriamente).
Temos, por exemplo, a 5th Avenue, a 6th Avenue e assim por diante. Um endereço na Quinta Avenida de Nova York seria algo como: 611 5th Avenue. Quanto mais alto for o número, mais distante estará da Avenida de referência (que é a 5th). Os números ascendem do ponto sul ao norte.
E há uma exceção a essa lógica em Manhattan, a Broadway. Ela percorre a ilha de norte a sul de forma oblíqua e há praças criadas no cruzamento da Broadway com outras avenidas, como acontece na Times Square (ela é o encontro da broadway com a 7th avenue).
O transporte por Nova York
Os meios de transitar por Nova York são tão variados que podem render uma postagem individual cada. Vamos nos ater aqui as informações que o visitante precisa obter ao chegar à cidade.
A primeira coisa a se saber é que a cidade de Nova York é atendida por três aeroportos:
- JFK (Queens);
- La Guardia;
- Newark (Nova Jersey).
O La Guardia é o mais próximo do centro de Manhattan, mas recebe em sua maioria voos domésticos. O JFK é a segunda opção mais prática, ficando Newark para a última alternativa (por estar situado em New Jersey e os valores de deslocamento ao centro de Manhattan serem um pouco mais altos). Uma vez na cidade, o turista pode optar por algumas opções de transporte. Entre elas:
- Os ônibus que partem dos aeroportos em direção à Times Square oferecem bons preços (mas indicados somente para quem não está com muita pressa);
- O Yellow Cab – ou os táxis nova-iorquinos, que oferecem tarifas individuais e preços para pequenos grupos;
- Os Shuttles, que são vans compartilhadas;
- A Airtrain, monotrilho que funciona 24 horas por dia e interligado ao transporte coletivo público da cidade através do metrô.
Moeda local e como levar dinheiro para Nova York
A moeda corrente utilizada nos Estados Unidos é o dólar e até aí, nenhum segredo. O que muitos não consideram no momento de planejar a viagem é a forma de levar o dinheiro para os dias de estadia no país.
A saber, existem três formas principais de pagar por produtos e serviços em Nova York:
- Através da moeda em espécie;
- Com cartões pré-pagos;
- Com o cartão de crédito.
Há ainda a possibilidade de realizar transações internacionais, mas esta pode não ser a melhor alternativa para viagens de caráter turístico por exigir a abertura de conta em agências no exterior.
A moeda em espécie é vantajosa pois na obtenção incide somente os 1,1% de IOF, enquanto as operações realizadas com cartões pré-pagos ou cartões de crédito apresentam a alíquota de 6,3% de IOF.
O cartão de crédito possui atrativos, como a geração de milhas e vantagens exclusivas fornecidas por agências bancárias. Mas há um grande porém: Os valores cobrados consideram a cotação da moeda no momento em que é efetivada a operação.
O que pode acontecer ao viajante que opta pela utilização do cartão de crédito é encontrar a cotação da moeda elevada no momento da compra e ter um gasto além do esperado.
Tudo isso pode ser evitado ao obter a moeda em espécie e ao adicionar créditos nos cartões pré-pagos. Neste último, o valor adicionado não expira, não sofre alterações com a cotação posterior à adição dos créditos no cartão.
A sugestão ao viajar por Nova York é obter uma quantia da moeda em espécie para os gastos imediatos após a chegada no país. O restante do valor pode ser depositado em cartões pré-pagos para garantir a segurança e a comodidade.
A História de Nova York
Assim como nos demais tópicos listados, a história de Nova York por si só é capaz de render uma postagem. No entanto, o que nos interessa aqui é apresentá-la de forma geral trazendo a associação aos monumentos e grandes ícones que podem ser vistos na cidade.
A ocupação inicial de Nova York foi dada por nativos americanos no período anterior a descoberta do território pelos europeus. Esta se deu em 1524, com Giovanni de Verrazzano, italiano que atingiu o Hudson mas não fixou-se na região.
Já no ano de 1609 os holandeses a ocuparam, construíram o Fort Amsterdam e deram vida a um importante porto de comércio na Lower Manhattan.
Pouco mais de 50 anos após a chegada dos holandeses, a cidade foi dominada pelos ingleses, que a nomearam em homenagem ao Duque de York. Nesse período, Nova York já apresentava grande mistura étnica e cultural com a presença de ingleses, holandeses, irlandeses, africanos e italianos por todo o território.
A ocupação inglesa gerou grande insatisfação da população em relação aos impostos cobrados e a autoridade dada aos juízes ingleses em Nova York, tendo sido uma entre as treze colônias que lutaram na Guerra de Independência dos EUA.
Passado esse período, a cidade cresceu rapidamente e ganhou um de seus principais ícones: A Estátua da Liberdade. A escultura de proporções colossais foi um presente de Napoleão III ao país após a vitória contra o Reino Unido.
Outros pontos turísticos de Nova York estão também associados ao crescimento experimentado no período posterior à independência. Dois bons exemplos são a Ponte do Brooklyn, inaugurada em 1883 e a Times Square.
A Times Square começou a apresentar-se como é hoje quando o The New York Times instalou seu escritório central no antigo Times Building. O prédio hoje assume o nome de One Times e a Times Square substituiu a antiga Longacre Square.
Os principais pontos turísticos da cidade
Para além da Estátua da Liberdade, da Ponte do Brooklyn e Times Square – que são sim visitas imperdíveis -, há muito a ser visto ao visitar Nova York. Devido ao caráter multifacetado da cidade, existem opções para todos os públicos e bolsos.
Se considerarmos cinco razões principais para visitar um ponto turístico, poderíamos elencar cinco categorias: O turismo voltado à arquitetura da cidade, a história, os museus de arte mundial, aos pontos públicos imperdíveis e aos zoológicos que podem ser visitados na cidade.
Assim:
Para os amantes de arquitetura
- A Ponte do Brooklyn, com arquitetura de estilo gótico, desenhada pelo Arquiteto John Augustus Roebling.
- O Empire State Building, que impõe-se com seus 102 andares no centro de Manhattan em Art Déco projetado pela Shreve, Lamb and Harmon e inaugurado no ano de 1931.
- Há ainda a Grand Central Terminal e a Catedral de São Patrício.
Para quem deseja conhecer a fundo a história de Nova York (e do país)
A história da cidade (e do país) pode ser vista em monumentos já citados, como a Estátua da Liberdade. Para além:
- O Ellis Island é um museu voltado a história dos Estados Unidos e seus imigrantes.
- O Memorial do 11 de setembro, instalado no local que no passado dava lugar às torres do World Trade Center.
A visita aos grandes complexos e espaços públicos de Nova York
Os grandes complexos e espaços públicos da cidade são capazes de render dias de passeio. Caso queira conhecer melhor, ao visitar Nova York adicione o Central Park, Lincoln Center (a área do complexo de edifícios), o rockefeller center e a wall street ao seu roteiro de viagens.
Os espaços para exemplares da Fauna e Flora:
Entre os demais atrativos de Nova York, há o Central Park Zoo. Quem deseja explorar a fauna e flora mundial com espécies dispostas em grandes museus encontrará diversas espécies e informações interessantes visitando o Bronx Zoo ou o Brooklyn Botanic Garden.
Os Museus de Nova York
Por fim, entre os museus da cidade está o Metropolitan Museum of Art, o Met, um dos mais importantes do mundo com peças de Monet, Van Gogh e uma área reservada apenas para a Arte Medieval.
Há também o Guggenheim, em grande parte com mostras temporárias, mas com permanentes que contam com peças de Renoir. O American Museum of Natural History exibe esqueletos de animais pré-históricos, além de fornecer informações aos visitantes sobre a evolução das espécies ao longo da história.
No MoMa está “A noite estrelada” de Van Gogh, além de exposições de caráter variado. Os apaixonados por arte contam por opções de sobra para explorar melhor o assunto na Capital do mundo.
A gastronomia de Nova York e as influências étnicas
Não há como falar de gastronomia em Nova York sem considerar a influência dos imigrantes na construção do complexo alimentício da cidade. A verdade é que os principais restaurantes possuem vertentes étnicas.
Em Chinatown estão os melhores restaurantes com os pratos típicos da culinária chinesa, como ocorre também na Little India e Little France. Em Little Korea, além dos restaurantes coreanos, há estabelecimentos que funcionam 24 horas por dia e diversos karaokês para quem busca por diversão.
Em Astoria, no Queens, há restaurantes da culinária grega; Em Brighton Beach há grande concentração de imigrantes russos, com pratos típicos da região; há também grande densidade de búlgaros, japoneses, latinos e afro-americanos que transportam a área de ocupação os elementos de sua cultura natal.
Apesar disso, não há como negar que os grandes ícones da cidade estão nas ruas e nos lanches rápidos, seja com os stands de cachorro quente de Manhattan ou nos estabelecimentos de pizza ao pedaço espalhados por toda Nova York.
Multifacetada e rica, há diversos motivos para considerar Nova York a Capital do Mundo. A postagem exibe informações introdutórias, quem deseja obter informações exclusivas sobre a cidade pode acompanhar as nossas postagens e conhecer a Nova York do cinema, da música, da arte e da gastronomia.
Acompanhe o nosso conteúdo e encontre todas as informações sobre a cidade antes de realizar a sua viagem.
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